terça-feira, 5 de maio de 2009

Na filosofia budista estas circunstâncias - nas quais os pensamentos e emoções conduzem ao sofrimento e a confusão mental - são consideradas como desejos mundanos.
Mas, o que eles representam? Basicamente, os desejos mundanos são representados pela avareza, ira, estupidez, arrogância, dúvida e desejos doentios. De forma secundária, inclui devassidão, inconstância e diversos outros tipos de desejos.
Os primeiros três desejos citados acima: Avareza, Ira e Estupidez, são chamadas de três venenos. A avareza significa tornar-se um escravo da fome, dos desejos sexuais, do ato de dormir, pela busca fama, entre outros. A ira significa o ódio nutrido pelo indivíduo ou o estado em que estamos sendo controlados pelas nossas emoções impulsivas. A estupidez se refere a incapacidade de compreender a verdadeira natureza das circunstâncias. Assim, se observarmos de forma precisa as nossas vidas, podemos dizer que muitas vezes somos levados pelos três venenos. Além disso, pode-se acrescentar que em inúmeras ocasiões, o nosso sofrimento tem origem no desejo A iluminação é interpretada como o caminho, a sabedoria e a realização, isto é, despertar para a verdade e alcançar a felicidade. Em outras palavras, os desejos mundanos se transformam em iluminação no momento em que conseguimos controlar e direcionar os nossos impulsos de forma sábia e concreta e não quando tentamos meramente extinguí-los.
Finalizando, o princípio de – Os Desejos mundanos São a Própria Iluminação – nos capacita a alcançar uma alegria indestrutível em nossas vidas, pois é uma filosofia que nos proporciona a oportunidade de revitalizarmos a nossa postura diária com relação aos nossos próprios impulsos e como praticantes do budismo de Nitiren devemos edificar uma sólida fé através da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo para que possamos manifestar toda a sabedoria de um Buda em nossas ações cotidianas.

http://historiasbudistas.orgfree.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário