sexta-feira, 15 de maio de 2009

Budismo e Arte



O Budismo de Nitiren Dasihonin, não é apenas e mais uma religião, é uma filosofia de vida que nos dá um direcionamento para a vida em sociedade e não fora dela.
O diamante para ser lapidado necessita de outro diamante.Assim somos nós, diamantes brutos, que precisamos de outro diamante para nos lapidarmos e tornarmo-nos uma jóia de valor inestimável como grandes valores humanos dentro do lar e na sociedade.
A Soka Gakkai Internacional e/ou Brasil Soka Gakkai(como é chamado na nossa terra natal)promove ações culturais, educacionais e humanisticas.Envolve crianças, jovens e adultos nessas ações promovendo assim uma jornada de cultura e educação para um mundo mais humanistico e de paz.

Humanizar a arte
TERCEIRA CIVILIZAÇÃO, EDIÇÃO Nº 489, PÁG. 18, MAIO DE 2009.




Além da música, há diversas expressões da arte e da cultura. Num diálogo com membros da DJ do Japão, Daisaku Ikeda, presidente da SGI e incansável promotor da cultura em prol da paz, disse: “As pessoas capazes de apreciar a arte e a cultura são valiosas. Aqueles que são verdadeiramente cultos valorizam a paz e conduzem outros a um mundo de beleza e esperança e a um brilhante futuro”.1

Com esse sentimento, ele incentiva os jovens a apreciar a cultura e a estudar com afinco sobre o assunto. Ele mesmo, desde jovem, dedica-se avidamente a diversas práticas artísticas como poesia, fotografia, música.

Até o momento, os livros de Ikeda e os escritos em coautoria com personalidades foram publicados em 40 países e cerca de 30 idiomas.

Nas sedes e centros culturais da SGI, percebe-se grande quantidade de quadros com fotografias tiradas pelo presidente Ikeda. Os mais variados cenários são capturados por sua câmera, compondo verdadeiros “diálogos com a natureza”.

Certa ocasião, ele comentou sobre uma foto feita em 1995: “(...) aqui neste auditório há uma foto que tirei do Himalaia. Tirada numa encosta nos arredores da cidade de Kathmandu, no Nepal, ela mostra as montanhas ao crepúsculo, envoltas por matizes carmesins, com a fumaça dos fogos que cozinhavam o jantar elevando-se da parte baixa”.2

Detalhes sobre essa foto são descritos pelo presidente Ikeda: “Após uma hora de viagem de carro por uma estrada montanhosa irregular, cheguei ao meu destino. Contudo, o Sol já estava se pondo. Apertei o obturador várias vezes bem rápido. Também me recordo com carinho de ter conversado com as crianças que brincavam na colina”.3

Arte e cultura sempre estiveram presentes em sua vida. Quando jovem, ao se encontrar com seu mestre, Jossei

Toda, sua primeira manifestação foi declamar este poema:


Ó viajante!

De onde vens?

E para onde vais?


A lua desce

No caos da madrugada;

Mas, vou andando,

Antes de o sol nascer,

À procura de luz.


No desejo de varrer

As trevas de minh´alma,

Procuro a grande árvore

Que nunca se abalou,

Na fúria da tempestade.

Nesse encontro ideal,

Sou eu quem surge da terra!


Poemas... Daisaku Ikeda escreve-os frequentemente. Em 2001, à BSGI, ele dedicou o poema “Brasil, Seja Monarca do Mundo!” no qual louva os membros brasileiros.

Em janeiro deste ano, durante a 25ª Reunião Nacional de Dirigentes, realizada em conjunto com a 13ª Reunião Nacional de Líderes dos Jovens da Nova Era, em 8 de janeiro, mais de vinte poemas foram apresentados pelo mestre como incentivo e gratidão aos integrantes de grupos horizontais, departamentos, divisões e regiões do Japão.

Grande incentivador da cultura, Ikeda fundou, em 1963, a Associação de Concertos Min-on, que realiza intercâmbios para desenvolver e aprofundar o entendimento internacional por meio da música. A Min-on patrocina turnês de artistas estrangeiros no Japão, assim como apresentações de grupos de música e de dança japonesa no exterior. Atividades diversificadas como concursos musicais, festivais de música contemporânea e concertos em escolas também estão nos planos da Associação. Hoje, no Japão, ela é considerada a maior instituição cultural privada de intercâmbio.

Ao visitá-la, instrumentos dos mais variados lugares são apreciados exaltando os costumes de seu país de origem. Há também uma sala dedicada especialmente à exposição de pianos antigos.

Outro estabelecimento cultural fundado por Ikeda é o Museu de Arte Fuji de Tóquio, situado em Hatioji. O espaço abriga cerca de trinta mil obras de arte tanto orientais como ocidentais. São verdadeiros tesouros. Além das exposições no próprio museu, são realizados intercâmbios com instituições artísticas de outros países com obras da herança cultural mundial.

Todos esses esforços e empreendimentos têm como objetivo único preservar e promover a cultura em prol da paz.


Notas 1. Diálogo sobre a Juventude — Para os Protagonistas do Século XXI, v. 2, p. 64. 2. BS, edição nº 1.692, 22 de março de 2003, p. A3. 3. Ibidem.

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