terça-feira, 26 de maio de 2009

Budismo e Trabalho


Trabalho e prática budista
BS - 23 DE MAIO DE 2009 — EDIÇÃO Nº 1988


Todos sabem que o trabalho e a renda dele obtida são fatores que participam do bem-estar familiar. Contudo, por mais que alguém demonstre ser um brilhante profissional, se perder de vista os propósitos da prática budista e romper os laços de companheirismo na organização, poderá se afogar no mar dos seis caminhos inferiores da vida.

A palavra "trabalho", em japonês, originou-se do significado de "proporcionar conforto" às pessoas e à sociedade no seu todo. Portanto, no budismo, o espírito de trabalhar associa-se ao modo de vida de um bodhisattva. Seja qual for o trabalho ou a profissão, cada um deve cultivar o sentimento de servir às pessoas e à sociedade por meio de sua atuação. Sem essa disposição, mesmo que seja um brilhante profissional, seu coração ainda será pequeno.

Entre os membros, pode haver aqueles realmente ocupados com o trabalho e os compromissos profissionais, além de ter de cuidar dos familiares e dos afazeres domésticos. Entretanto, os companheiros da SGI não devem seguir um curso de vida de se afastar do grandioso ideal do Kossen-rufu, fechando assim seus olhos para a realidade da sociedade e do mundo.

A vitória ou a derrota na vida diária é decidida logo de manhã. Atrasar-se para o trabalho já é uma derrota. Algo em comum nas pessoas que tiveram uma grande derrota no trabalho ou em outros aspectos da vida é a negligência na prática do Gongyo da manhã, sempre com alguma justificativa para não recitá-lo.

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